"You might need me more than you think you will."
Os The National já são uma banda de culto, também por terras lusas. Se provas fossem necessárias, o facto de que a Aula Magna esgotou em pouco mais de uma semana após os bilhetes terem sido postos à venda, é mais do que suficiente. E, se o fantástico Boxer de 2007 justifica plenamente a onda de apoio que a banda tem recebido por cá, a prestação ao vivo excede todas as expectativas (pelo menos, de quem ainda não os havia visto).
Para lá da qualidade inegável das músicas, Matt Berninger vagueia pelo palco como um lunático, ora em meditação sobre o microfone, ora em gritos loucos ao público que ele apelidara de "some kind of United Nations". O muro de som das guitarras, da bateria, do violino, do piano, puxa por nós, levanta-nos das cadeiras, toma conta dos nossos corpos para vencer a inércia do conforto. Contra-natura dançar à batida morna e a letras auto-depressivas? Hoje não. Definitivamente não com os National.
Boxer, Alligator e registos mais antigos foram revisitados, reorganizados e mostrados com uma roupagem ainda mais rica, ao vivo, do que em estúdio. Pela surpresa e entrega a cada momento do espectáculo, direi que Portugal é, este ano, um país abençoado por receber esta banda nada menos do que três vezes.
A primeira foi uma memorável vitória. As seguintes tornam-se necessidade.
"Raise our heavenly glasses to the heavens! Squalor Victoria! Squalor Victoria!"
Os The National já são uma banda de culto, também por terras lusas. Se provas fossem necessárias, o facto de que a Aula Magna esgotou em pouco mais de uma semana após os bilhetes terem sido postos à venda, é mais do que suficiente. E, se o fantástico Boxer de 2007 justifica plenamente a onda de apoio que a banda tem recebido por cá, a prestação ao vivo excede todas as expectativas (pelo menos, de quem ainda não os havia visto).
Para lá da qualidade inegável das músicas, Matt Berninger vagueia pelo palco como um lunático, ora em meditação sobre o microfone, ora em gritos loucos ao público que ele apelidara de "some kind of United Nations". O muro de som das guitarras, da bateria, do violino, do piano, puxa por nós, levanta-nos das cadeiras, toma conta dos nossos corpos para vencer a inércia do conforto. Contra-natura dançar à batida morna e a letras auto-depressivas? Hoje não. Definitivamente não com os National.
Boxer, Alligator e registos mais antigos foram revisitados, reorganizados e mostrados com uma roupagem ainda mais rica, ao vivo, do que em estúdio. Pela surpresa e entrega a cada momento do espectáculo, direi que Portugal é, este ano, um país abençoado por receber esta banda nada menos do que três vezes.
A primeira foi uma memorável vitória. As seguintes tornam-se necessidade.
"Raise our heavenly glasses to the heavens! Squalor Victoria! Squalor Victoria!"
1 comentário:
Assino por baixo.
Foi uma noite memorável. Alive here i go :)
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